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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A cortesia salarial


Os lábios e olhos externam facetas do estado do espírito. O leitor, na proporção do conhecimento e experiência nas leituras, decifra as realidades!
Um camarada, com a fama avessa de exímio trabalhador, encontra-se assentado no armazém. Este, numa felicidade ímpar, mostra-se todo feliz e sorridente!
Aquela felicidade e sorriso escondia alguma singela vantagem. O cidadão, numa quinta-feira, mostrar assentado na venda. Algum diverso sucedeu-se no meio comunitário!
Um aparentado e conhecido perpassa em frente ao estabelecimento. Ele, em meio ao trânsito, cumprimenta e observa “aquela felicidade e realização toda”.
O cidadão, entre os seus botões, pensa: “deve ganhar o dia sem trabalhar”. A firma, local do trabalho, deve ter tido alguma dificuldade ou imprevisto problema!
O fulano, no sábado, reencontra o camarada. A conversa, “na troca de fichas”, confirma o imaginado. A empresa, num imprevisto, encontrava-se a pagar as paradas horas! 
O prazer de muitos consiste em ficar no ócio! O tempo, sem um bom passatempo e trabalho, revela-se deveras demorado e monótono!
O dinheiro, no estado de espírito, faz uma excepcional diferença. Os bens e gostos conhecem-se pelo teor e volume da carteira. O trabalho, ao lerdo e preguiçoso, revela-se um tremendo ônus e punição!
                                                                                        
 Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://atirenajornalista.wordpress.com/page/5/

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