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quinta-feira, 30 de maio de 2013

O estremecer das paredes!


Um regente de corais, para determinado evento, contou glórias e vantagens. Ele, como enganosa e sublinhar propaganda, almejava atrair atenção e público.
Diversos corais, de inúmeras comunidades e procedências, estariam reunidos numa magna data. As estimativas encontrar-se-iam numa reunião de mil melodiosas vozes.
Uma situação esporádica ajuntar tamanho número de amantes do canto coral. As pessoas, junto aos seus familiares nos finais de semana, possuem seus compromissos e lazeres. A realidade nem sempre permite a participação nos muitos e variados eventos.
A conversação, com tamanha participação, foi no sentido do “canto coral fazer tremer as paredes”. Ele, na prática, queria continuar ganhando o seu como regente. Um expectador, ouvindo o silogismo, ouviu admirado e espantado aquela ladainha.
Este, como de práxis, precisou “meter seus bedelhos” na conversa. Ele, sem maior inibição no conjunto dos ouvintes, foi categórico: “- As tremulações dependerão da grossura das paredes!”
Os presentes, diante da dúvida de constranger ou não, ficaram de rir ou silenciar diante da incômoda observação. O indivíduo nunca sabe da totalidade dos interesses inseridos nas divulgações e propagandas. As relações sociais, em síntese, não passam dum belo comércio!
As manipulações e mentiras agridem os ouvidos dos corretos e justos. Os corajosos e esclarecidos, em público, ousam questionar as meias verdades. O bom senso, nas muitas e variadas circunstâncias, ostenta-se um conhecimento e sabedoria.

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.jornaltribunalivre.com.br

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