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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O termo de compromisso


O camarada, pouco apegado as apostas e jogos, sonhou números. Este, de forma nítida, vislumbrou placa de algum veículo. O sonho apresentou-se real. A necessidade daí em jogar!
O jeito, para evitar esquecimento, consistiu em registrar. O aviso, no subconsciente, alertou da necessidade de arriscar apostas. A sorte parecia alumiar e rodear a casa!
As correrias e encargos, diante do desinteresse em loterias, consistiram em compartilhar o excepcional sonho. Os colegas, no trabalho, viam-se aficionados e obcecados nas loterias!
Estes, por décadas, apostaram e jogaram de forma inútil. A condição, para evitar futuros aborrecimentos e querelas judiciais, foi improvisar um singelo termo de compromisso!
Um manuscrito, como documento, descrevia as condições da revelação. O estabelecido, no eventual acerto, daria direito a um terço do valor da premiação!
O improvisado documento, como item principal, mantinha a assinatura das partes. A palavra verbal, no geral, ostenta escassa validade. A precaução lê-se sinônimo de sabedoria!
Os indivíduos, na posse do dinheiro, mudam opiniões e princípios. A confiança corrompida torna difícil reaver! As pessoas precisam correr atrás das esperanças e sonhos!
O bom cacique, através da convivência e inteligência, conhece os índios da sua tribo. O sábio, lá adiante, vislumbra o futuro!
                                                                                  Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://loterias.wiki.br

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