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domingo, 15 de dezembro de 2013

O excepcional milho


Os coloniais, no domingo de manhã, encontravam-se defronte ao templo. As conversas informais, entre conhecidos e vizinhos, tomavam vulto! O milho via-se enfocado no relato!
O cereal, como produtores rurais, consistia no principal ingrediente de produção e trato. A massiva colheita representaria abundância de carnes (aviária, bovina e suína) e leite!
As plantas, na roça do sicrano, ostentavam perspectiva de duas a três bem formadas espigas! Um punhado de pés daria para criar amontoados e encher diversas carroçadas!
O morador, ousado mentiroso, sentiu-se desafiado e enciumado. Ninguém poderia superar sua produção. O jeito, na fantasia e profecia, levou a expor especial lorota!
Este saiu com essa: “- Minha lavoura, em área recém-desmatada na sanga, apresenta maravilha. Os pés, para ninguém colocar defeito, ostentam de cinco a sete espigas!”
O pessoal, em meio à repentina e suave risadinha, entreolhou-se na desconfiança e malícia. O fulano, na confiança da ingenuidade, havia saído com outra excepcional pérola!
A generalizada ideia havia em sempre ostentar o melhor dos artigos! A velada competitividade revela-se uma realidade colonial. O progresso e sucesso estabelecem a inveja!
A mentira, para o honrado e metódico homem, revela-se comportamento impróprio. Uns possuem o prazer e satisfação do engano e roubo na própria falácia!

                                                                            Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://ruralcentro.uol.com.br

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