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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Os tradicionais aperitivos


O bebedor deixou jovem essa preciosa vida. O cidadão, nestas idas e vindas, priorizou o gosto da cachaça. Aquela história, de alguns goles não fazerem mal, conduziu ao vício!
O consumo diário, daqueles tradicionais aperitivos, implantou a dependência. Esta, na carência de folgas e pausas no consumo, conduziu a autodestruição!
A cachaça, em exemplos, contém ingredientes duvidosos. As falcatruas levaram a desgraça. Outro camarada seguiu o caminho de vários outros inveterados apreciadores!
O câncer, com a queima massiva dos órgãos, instalou-se de forma agressiva e generalizada. Meio século, como aniversários, foi suficiente para minar e roubar a existência! 
O flagelo deixou enviuvada outra azarada e sofrida senhora. Os filhos ficaram órfãos. Outro lar destruído. O alcoolismo escreveu outra triste história!
O prazer sobrepôr-se a racionalidade. O vício, como ardilosa ferramenta, andou de mãos dados com a morte! A ideia disseminada consistiu: “A praga em mim não pega”!
Uns, na curta passagem terrena, acham a vida deveras demorada e enjoada! Os viciados, diante da autodestruição, encontram alguma desculpa para continuar na praga!

Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.mapadacachaca.com.br

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