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sábado, 30 de novembro de 2013

O estranho escambo


Os herdeiros, na migração campo-cidade, desentenderam-se no inventário. A questão da herança, sem venda do imóvel, arrasta-se no desacerto e tempo!
O jeito, para ostentar algum proveito, consistiu em estabelecer algum trato com o vizinho. A descendência, a prática de lavoura e pastoreio, cedeu o espaço da propriedade!
Os donos, como benefício, auferiram ganhos e safaram-se da manutenção. Os brejos e matos, em anos, tornariam-se fechados! A derrubada levaria a aborrecimentos e gastos!
O acerto, como inovação, consistiu num escambo. Os herdeiros cedem às lavouras. Os serviços de uso decorrem de singelos ressarcimentos! Trocas diminuem encargos!
O pagamento, conforme as safras, dá-se através de artigos da terra. Os citadinos, a título de exemplo, recebem aipim, carnes, frutas, hortaliças, queijos, verduras...
O fato reduz os dispêndios nas compras dos mercados. O escambo, diante da carência de numerário, atende as necessidades do inquilino e proprietários!
Os vizinhos, regados a frescas águas, revelam-se divina bênção. Quaisquer negócios precisam ser vantajosos às várias partes (caso contrário carecem de sustentação).
Qualquer pedacinho de terra, ao criador e plantador, ostenta ímpar valor de exploração e ganho. No negócio de gringo, quem perde revela-se os cofres do Estado!
                                                  
               Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://come-se.blogspot.com.br

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