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domingo, 10 de novembro de 2013

O espetáculo dos gigantes


As árvores, como majestosos eucaliptos, ameaçavam atingir construções e rede elétrica. Especialistas e máquinas, como contratados, significavam demoras e dispêndios!
O colonial, na colheita, esperou o momento próprio. A hora, na derrubada, consistia “na ausência de vento”. Nenhuma folha, no ar em movimento, mexia-se na ocasião!
A tarefa, apesar do feriado nacional, recebeu no tempo próprio “mãos a obra” (atenção). Três amigos, às pressas, viram-se transformados na gentileza de braçais voluntários!
Os auxiliares, a partir da corda amarrada ao redor dos troncos, “direcionavam e puxavam os monstros”. A posição, da queda, encontrava-se pré-determinada pelos galhos!
Os troncos, cerrados junto aos pés (árvores), viram-se puxados. Estes, um após outro, tombavam num ímpar barulho e espetáculo. A ação humana desafiava a sorte e tamanho!
Os gigantes, as dezenas, viram-se estendidos imóveis no chão. A admiração e façanha consistiam na esperteza e habilidade de manejar melindrosas e perigosas tarefas!
Os escassos recursos, como corda, força e motosserra, permitiram realizar ousada empleitada. A experiência e inteligência, de pacatos moradores, fez a diferença no trabalho!
A astúcia e coragem, de amadores cortadores, chamou deveras admiração e atenção. O conhecimento empírico, através das brutas mãos, redimensionou o espaço!
Uns poucos, carentes extremos de dinheiro, sujeitam-se as tarefas rejeitadas pelos demais. O cidadão nunca pode subestimar o profissionalismo dos pacatos cidadãos!

                                                                                   Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: https://www.facebook.com/pages/Eucaliptos/155365641151906?nr

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