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sábado, 9 de novembro de 2013

As bocadas



Um vizinho, a título de ressecamento da lavoura, aplicou intenso herbicida. A campina mecânica via-se numa facilidade para limpar inçada área!
As vacas, no potreiro do vizinho, achegaram-se como curiosidade. A ideia provável consistia em receber alguma forragem como chamarisco!
A velha Rosa, num esforço pela eletrificada cerca, apanhou algumas modestas bocadas do envenenado azevém. Os reflexos, em minutos, fizeram sentir como maior desgraça!
O ingênuo bicho, com a própria vida, pagou pela imprudência. A surpresa, do aplicador e dono, mostrou-se acentuada com o poder do produto!
As autoridades policiais, para desfazer eventuais litígios, foram acionadas. A definição de direitos e responsabilidades foram necessárias. O quadro retrata o vigor da ação química!
Os produtos, de agressão animal, conflitam com a saúde humana. Os venenos, aplicados de forma generalizada e massiva, causam o resultado da arrasada terra!
As toneladas de agrotóxicos acabam cedo diluídas nos córregos e rios. Os citadinos, nas grandes e muitas cidades, abastecem-se das águas dos cursos fluviais!
Os jovens velhos, a partir do intenso sol e massivas aplicações químicas, veem-se cada vez mais comuns nos meios coloniais. A ganância humana, pela necessidade do dinheiro, conduz a autodestruição e envenenamento!

Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.caderural.com.br/

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