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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O dinheiro na mão


A meteorologia, no final de semana, anunciava fortes e prolongadas chuvas. As calhas, na residência nova, preocupam na carência! O volume das águas incorre em estragos!
O proprietário, à funilaria, pediu um apressado orçamento. A empresa, entre a vasta clientela, possuía muitas e variadas encomendas de urgência!
A instalação dos serviços, nestas horas próximas, ostentava-se uma completa inviabilidade. A solução consistiria em esperar e deixar a água incorrer nos estragos!
O morador, na hora da confirmação, valeu-se da estratégia. Este, esperto mercador, explanou: “– O produto instalado, na hora da saída, representa dinheiro vivo na mão”!
Os inúmeros clientes, diante do poder das notas, ficaram no compasso de espera. O pagador, noutro dia, viu colocadas as necessárias calhas! A surpresa, ao dono, foi grande!
A empresa, diante da necessidade de circulante às contas, priorizou os pagadores. Tradicionais clientes, usuários dos cartões, cheques e crediários, ficaram no aguardo!
Os abonados, com dinheiro vivo nas mãos, dão as rédeas nos negócios. O pagamento, no ato, suplanta uma porção de artimanhas, correrias, explicações, promessas...
Os afortunados, através das reservas e sobras, baixam custos e preços. O indivíduo de mente milionária, para governar no jogo comercial, ganha primeiro o dinheiro e depois vai as compras!

                                                                               Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências” 

Crédito da imagem: http://www.imagens.usp.br/?p=1012

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