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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O convite íntimo


Dois forasteiros, homem e mulher, ostentavam-se belos desconhecidos. As origens e procedências mostraram-se diversas. O enamoramento ocasional tomou forma num evento!
O bailão tornou-se o espaço do relacionamento. Alguma proposta íntima tornou-se cedo ousado convite. A arriscada proposta exigiu criteriosa avaliação nos detalhes!
A aceitação, apesar do desejo e jejum, ocorreu só lá adiante. A senhora moça, como mulher, temeu a insegurança. O sentimento masculino, de posse, assusta e espanta!
A fulana, em vários momentos, necessitou primeiro conhecer o companheiro. A necessidade de certificar-se do espírito másculo revelou-se indispensável!
O ato, conforme próprias palavras, relacionou-se ao prazer. As intimidades, diante das agressões e barbaridades diárias contra as mulheres, exigem confiança e precauções!
Os homens, com a história do alcoolismo e drogadição, revelam-se difíceis escolhas. Os cheiros e higienes, em exemplos, externam o desleixo. A sabedoria consiste em resguardar-se!
Os desejos e tentações, com afazeres diversos, precisam ser abafados e relegados. O temor relaciona-se em incorrer em inconvenientes e violentas companhias!
A velhice tornou-se sinônimo de astúcia e sabedoria. As patologias, diante dos descuidos das disseminadas doenças, adoentam e ceifam preciosas e valiosas vidas!
A convivência e paciência revelam-se básicos para estabelecer afinidades e intimidades. A vida, na banalidade das atrocidades e genocídios, assume escassa importância!


                                                                     Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências” 

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Cama-clara/

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