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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A velha lição


A cidadã, como filha mulher, ouviu a velha lição. A determinação, advinda de gerações, consistia em jamais envolver-se com homens casados!
O princípio, através da tradição oral, foi repassado às filhas. Estas, desde tenra idade, ouviram a recomendação familiar e social! “Na propriedade alheia inconvêm investir”!
O casamento, numa altura, começou a fraquejar.  O marido, pai das filhas, priorizou a escolha pelos vícios. A bebedeira e fumo ganharam a preferência das atenções e prazeres!
As frequentes brigas e violências levaram a desestruturação familiar. A separação, depois da concordância dos próprios rebentos, tornou necessária à preservação da vida!
A mulher, para ostentar paz, procurou migrar a outra paragem. Ela, numa sucessão, conheceu vários parceiros. O azar, com namoridos, repetiu-se no cotidiano das vivências!
O relacionamento, nalguns momentos, “envolveu enrolados homens”. A fulana, movida pela extrema carência afetiva, viu-se atraída e traída ao pecado!
O peso da consciência, nas sucessivas semanas, tomou forma. O temor, pela transgressão, relacionava-se as cobranças e correções da própria descendência!
O jeito consistiu em terminar os relacionamentos. A solução foi procurar outra descompromissada parceria. Uma dificuldade, com a idade, decorre da exigente seleção!
O cidadão, neste complexo mundo, nunca pode dizer “dessa água não bebo”! As voltas e reviravoltas revelam-se dinâmicas e rápidas nos acontecimentos e situações!
A vida, em segundos ou minutos, pode depara-nos com alguma volta de cento e oitenta graus. As crenças e valores, com a globalização, mudaram com as facilidades das comunicações!

                                                                  Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.reisman.com.br/

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