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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A missão


O casal, em meio às dificuldades, encheu a casa de filhos. Uma dezena constituiu-se a bênção divina! Os comentários foram muitos sobre o elevado número!
Os crescidos, nas lidas de criação, foram ajudando os menores. Os encargos maiores sucederam-se unicamente nos primeiros! Os pais tiveram de dar conta do recado!
As meninas e meninos mantiveram-se a alegria e agitação do lar. O aipim, feijão e carnes, da agricultura familiar de subsistência, revelaram-se a base dos pratos do cardápio!
Uma década e meia transcorreu deveras rápido. Os genros e noras, como candidatos em potencial (para integrar a família), achegaram-se de mansinho e numa ímpar persistência!
Um filho após outro saiu de casa na proporção da constituição da família própria. O resultado, em três décadas, revelou o completo esvaziamento do solar residencial!
Os rebentos foram criados ao mundo. O marido, como patriarca, faleceu no ínterim do tempo. A viúva ficou sozinha na moradia. Esta parecia desacreditar no sucedido!
As muitas lembranças, nas inúmeras noites de insônia, foram das alegrias, dificuldades e realizações. As visitas, de filhos e netos, ostentaram-se felicidades e realizações!
Os acontecimentos, num aparente piscar de olhos, mudam rápidos numa existência. As pessoas, na viagem pelo mundo, atendem por alguma missão maior!
                                                                        
                     Guido Lang   
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.oflautista.com/rio-dos-cedrossc/

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