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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O modesto troco


O proprietário, no veículo, precisou consertar a auto-elétrica. O estranho, na esquina da vila, viu-se requisitado. Alguma peça viu-se necessário para fazer funcionar a corrente!
O mecânico, no desfecho, cobrou e comprou mão de obra e peças. O dinheiro vivo custeou os encargos! A felicidade consistia em ver o carro rodar e servir!
O detalhe no pagamento, diante da maior nota, ostentou-se o troco. O profissional carecia de valores à devolução. A solução consistiu em juntar a porção de menores notas!
O problema revelou-se na carência de cinco unidades. O profissional disse: “- Beltrano! Paga noutra hora ou oportunidade!” A proposição, a bom grado e sem atropelos, viu-se aceita pelo cliente!
O valor, pela experiência, via-se cedido e perdido. O esquecimento, como num lapso de memória, costuma suceder-se nos casos! O credor incorre em perder cliente e dinheiro!
O devedor, noutra hora, fez questão de passar e saltar o devido. O profissional, com alheia correção e honestidade, ficou admirado e estático. Este parecia desacreditar no ato!
Os anos transcorreram e aquele rosto manteve-se familiar. A história, a título de curiosidade, foi repassada aos amigos e conhecidos! Os singelos reais multiplicaram em estima e respeito!
As palavras dadas e empenhadas, ao honroso homem, valem como assinados e carimbados documentos. Às singelas afirmações e correções, nas circunvizinhanças das relações, aumentam considerações e créditos!

                                                                                             Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://veja.abril.com.br

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