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terça-feira, 22 de outubro de 2013

O empréstimo


O namoro, para alegria do rapaz, parecia engrenar. Ele, com esperanças e sonhos, “encontrava-se nas nuvens”. Este teria alguém para amar e namorar!
A moça, como colega de trabalho, parecia boa parceria. Ela mantinha-se esbelta e esperta! Espírito de fácil relacionamento apresenta-se no cotidiano das vivências!
O moço, pensando na ideia duma futura família, intensificou jornadas e tarefas. A ideia consistia em desdobrar-se para avolumar e somar grana!
Os dispêndios, numa cidade grande, mostram-se acentuados. O negócio, como empresa  pessoal e familiar, consistia em constituir alguma livraria ou sebo!
A surpresa  numa venda excepcional, sucedeu-se na entrada dum bom dinheiro. A moça, de alguma forma, ficou sabendo do êxito monetário!
A fulana, de imediato, requisitou o empréstimo. O valor, em síntese, mantinha-se na totalidade da quantia. O camarada, depois dos atropelos e esforços, ficou boquiaberto!
O relacionamento, como ducha d’água fria, ficou no meio do caminho diante da negação! A cidadã, de imediato, descartou outra possibilidade de reaproximação!
O dinheiro, diante das exageradas necessidades e ofertas de consumo, carece de ser suficiente. Os amores, na proporção das intimidades, assumem ares de negócios!
Amor e dinheiro revela-se uma consorciação complicada em quaisquer relacionamentos. A grana ostenta-se a causa principal de brigas homéricas entre os casais!

                                                                        Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.espalhafactos.com

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