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terça-feira, 22 de outubro de 2013

O carro


O jovem, recém entrado no mercado de trabalho, encontrava-se apressado para satisfazer o sonho de consumo. O carrinho mostrou-se preocupação primeira de aquisição!
A esperança, como consideração social,  prometia fazer “chover as maria gasolina”. O camarada, como caroneiro ou pedestre, carecia de maior chance no público feminino!
O trabalhador, depois de anos de suado estudo, exprimiu as economias. Os pais, dentro das suas poupanças, auxiliaram “em momentâneos cedências ou doações”!
O sonho viu-se realizado e a felicidade alcançada! Uma maravilha, diante de amigos e conhecidas, aparecer e desfilar de carro novo. A bela e doce ilusão durou poucas semanas!
Os aborrecimentos e carências financeiras iniciaram no cotidiano das vivências. Os conhecidos e vendedores deixaram-no de instruir nas inúmeras despesas indiretas!
Os condutores marcham numa porção de encargos. Os exemplos ligam-se a combustíveis, estacionamentos, indenizações, guinchos, mecânicas, multas, pedágios, reposições, seguros, taxas...
Os dispêndios, na manutenção do veículo, sobrepunham-se aos encargos da subsistência familiar. “As economias na boca” fizeram-se necessárias para sustentar a compra!
Quem já não comprou gato por lebre? As propagandas, com as meias verdades, difundem fantasias, enquanto a realidade revela as doloridas perdas monetárias!
As pessoas, no geral, conversam-se um monte de bobagens e esquecem de comentar o essencial. A ideia generalizada consiste dos donos de veículo serem abonados cidadões!

                                                                                        Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://autoblogweb.blogspot.com.br

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