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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

As sequelas


Os pais, em função de diferenças religiosas, proibiram a filha em relação a determinado namoro. A fulana, pelo sicrano, ostentava amor e paixão! O enamorado representava a pessoa da vida!
Os empecilhos paternos, de toda ordem, foram colocados no caminho. O objetivo, de inúmeras e variadas maneiras, consistia em fazer desistir e separar o casal!
A moça, diante das proibições e repreensões, escolheu atitude impensada e radical. Ela, num fraquejo da alma, ingeriu potente veneno! A desgraça abateu-se no seio familiar!
O suicídio revelou-se alternativa e tentativa. A dose equivocada poupou do infortúnio. Os resultados foram sequelas graves. Estes estenderam-se pela vida afora!
Os genitores, numa altura, pereceram da velhice. Os enamorados, num caso extraconjugal, mantiveram o relacionamento. Os filhos advieram! Família, na surdina, constituída!
A momentânea imprudência postergou as consequências pela existência. O arrependimento poderia matar, porém jamais curar as feridas do sistema nervoso!
Certos artigos, a exemplo de armas e remédios na depressão, é prudente não ter ao alcance da mão. A vida, como principal dádiva, convém vivenciar com especial carinho e cuidado!
A proibição, carente de exemplificações e explicações, carece de fazer diferença e resultado. Os enamorados, em nome do amor e paixão, cometem absurdos e loucuras!
                                                                                                    
                                                                                         Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://arttecfotografias.blogspot.com.br/

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