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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A Maria musical


Uma jovem, pacata moradora do interior, adorava baladas e festas. Ela, como próprio da idade, adorava agitações e barulhos. O indivíduo precisa curtir e enobrecer a vida!
O detalhe, como obsessão, relacionava-se as amizades e namoros. A fulana, a semelhança das Marias chuteiras, adorava amar e conhecer músicos!
Algum profissional, no afluxo de bandas e conjuntos, afluía para animar algum evento. Esta encontrava alguma forma de estabelecer afinidades e relacionamentos!
Os agrados e mimos, para alheia admiração e espanto, tomavam forma das aventuras e namoricos. O agarra-agarra, nos cantos e recantos, sucedia-se nos embalos musicais!
O fato, no seio comunitário, gerou impróprios comentários e opiniões. Os guris, enciumados diante da concorrência, atribuíram a alcunha de Maria Musical!
A denominação, uma exclusiva vez pronunciada, espalhou-se aos ventos. As pessoas, de maneira geral, interessaram-se em conhecer detalhes das histórias!
A fama, uma vez criada, tornou difícil a discrição. O esdrúxulo costuma ser motivo de falatórios e observâncias! Cada louco ostenta seus gostos e paixões!
As pessoas, de alguma forma, precisam “externar seus pitacos”. Os comentários e opiniões impróprias, de alguma forma, aborrecem e incomodam os autores!
                                                                                               
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.pulpitocristao.com/

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