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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A desconsideração


Um casal, como achegados amigos e conhecidos, encontrava-se a conversar no intervalo do baile. Os assuntos e temas banais da existência foram os enfoques principais!
O ambiente social encontrava-se repleto de gente. Os frequentadores, entre forasteiros e naturais, reuniam gente de inúmeras classes e procedências!
O doutor, sendo velho conhecido da moça, aconchega-se para cumprimentar e estender a mão. O floreio, de velhos carnavais, adveio certamente à mente!
O boa pinta, formado no estudo das leis na universidade, ignorou de completo o beltrano. O propósito, em função da aparente formação e humildade, parecia intencional!
O jovem, junto à moça, comentou o descaso. A fala resumiu: “– Reparastes a desconsideração? Eu, nalguma necessidade, recorreria jamais aos seus préstimos. Desaconselho junto aos meus eventuais serviços”!
O cidadão, nas conversas informais, relatou o sucedido aos vários amigos. A apresentação e atitude, por completo, chocou-se com a formação e postura!
A afronta, nalgum inesperado momento, pode igualmente ser aplicada. O objetivo consistiria em fazer “experimentar e retribuir do próprio veneno”!
O cidadão, como um idêntico e semelhante, precisa relacionar-se com os próximos. A condição social de pouco importa. Uns, no aspecto financeiro, tem mais ou menos sorte!
Quem apronta cedo esquece; quem leva, guarda e repassa a desfeita”. Os humanos, por dinheiro e ideias, combatem, matam e rejeitam uns aos outros!

                                                                                                  Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br/

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