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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A demora


O cidadão, na afamada vizinha, foi complementar o serviço íntimo. A lida caseira parecia não completar os reais desejos e necessidades!
O marido, em função de cochilo e negócios, ausentou-se além do necessário. A parceria, como vizinho de terras (nos fundos da propriedade), ganhou a senha da achegada!
Os ativos, em meio ao relacionamento, demoraram-se além do esperado. O jogo estendeu-se pelas horas adentro! A solução consistiu em encontrar alguma explicação!
A traída esposa, em função da demora, pediu explicações ao marido. Ele, como superfúgio, externou: “- A conversação revelou-se deveras interessante”!
A conversa, na prática, ostentava-se uma brincadeira de abafar os instintos. O machão, diante da ingenuidade alheia, viu aceita a mentira!
O corno, depois de anos como trouxa, enforcou-se (depois de estar enjoado da existência). A companhia, em boa dose, contribuiu para o extremo ato!
O caminho ficou desobstruído para novas aventuras! Os remorsos de consciência pareciam inexistir! A vida, depois dos flagelos, continuou para quem manteve-se vivo!
Alguns genitores e parceiros revelam-se cruéis com familiares e íntimos! O cidadão, no casamento, confia desconfiando do próximo!

                                                                                       Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://jhofreire.blogspot.com.br/

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