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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A artimanha veicular


Um condutor, numa periferia urbana, encontrou-se a espera da esposa. O local, com o determinado modelo de carro, levou à cobiça e criminalidade da bandidagem!
Um malandro, no compasso de espera da esquina, viu uma oportunidade de assalto e roubo. Ele, de supetão, achegou-se e puxou a arma. O motorista foi enxotado da direção!
O dono, em meio à agressão, alerta ao ladrão; “- O veículo simplesmente não liga! Este encontra-se estragado! O caminhão guincho chega em  minutos!”
O assaltante desacredita na ladainha. Este tenta fazer uma ligação direta. O monstrengo tecnológico não liga! O larápio renova a agressão com uma coronhada!
O assaltante, na proporção da frustração do intento, esvai-se ao mundo! Ele, como curiosidade, procura reclamar da situação incômoda do estado funcional do veículo!
O proprietário, com o conhecimento do segredo, liga-o em meio à dor e susto em segundos. Este, nuns minutos subsequentes, trata de abandonar o ambiente impróprio! 
O motorista, no percurso, depara-se com o malandro. Ele, noutra rua, caminha na direção de algum lugar ermo. Um cidadão, a primeira vista, assemelha-se a algum trabalhador!
O condutor, numa espécie de cumprimento e saudação, trata de externar uma singela buzina. O indivíduo parece desacreditar na peça e provocação (como trote)!
A bandidagem exige igualmente conhecimento. A infelicidade de um revela-se a felicidade de outrém! A quem a vida não pregou alguma ímpar peça?
Cada dono deveria conhecer o real estado das ferramentas. A ousadia da bandidagem multiplica-se na contrapartida da inércia policial. O pacato cidadão, nas caladas da noite, encontra-se enjaulado na proporção dos malandros dominarem os entes públicos.
                                                                                   
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.aceros-de-hispania.com

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