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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O singelo detalhe


A família, depois de anos de economia e sonhos, conseguiu realizar sua ambicionada viagem. O lugar paradisíaco, num recanto natural no litoral brasileiro, mostrou-se a escolha!
A organização, à viagem, sucedeu-se durante uns bons dias. A preocupação consistia em não esquecer nada. O conforto precisava ser auferido e mantido!
Algum vizinho, numa espécie de guarda e segurança, tomou conhecimento do passeio de férias. Este, com plena confiança familiar, ganhou chave e orientação!
A tarefa doméstica consistiu em dar alguma reparada nos cachorros e gatos! Estes, nos vários dias, não poderiam ficar ao deus dará! Alguns tratos viam-se necessários!
A família, depois de uns cinco dias de descanso e lazer, recebeu o imprevisto telefonema. A casa, em função do monitor ligado, originou o sinistro!
O fogo, a partir do superaquecimento, consumiu boa parte do patrimônio! Um vultoso prejuízo monetário. As reformas e restaurações tornaram uma necessidade!
O filho, num descuido, deixou o computador ligado na tomada. O superaquecimento resultou no flagelo. Os pais deixaram de verificar o singelo detalhe!
Os filhos, em função da imaturidade, precisam da orientação e vigilância. Aparelhos ligados, em meio ao desuso, ostentam-se um convite para incômodos e prejuízos. Os singelos detalhes, no desfecho das histórias, fazem uma especial diferença!

                                                                                     Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://chenected.aiche.org/materials/playing-with-fire-in-outer-space/

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