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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O desconhecimento do lugarejo


Um munícipe, muito conhecido no meio empresarial e político, ganhou uma nobre incumbência. Este, diante do poder econômico-financeiro, parecia à acertada escolha!
A coligação partidária, como situação, escolheu-o como candidato a prefeito. Este, em função do conhecimento e experiência, parecia à correta escolha dos “caciques do partido”!
As agremiações nanicas, como chupins nos ninhos dos tico-ticos, trataram de apoiar e seguir a determinação da majoritária. Os discursos e falas afinavam as conveniências!
O candidato, no sabor da campanha, deslocou-se ao comício no interior do município. Este, lá nas grotas, desconhecia o lugar exato da concentração partidária!
O político, no caminho, obrigou-se a pedir orientação sobre a localização do lugarejo. Algum eleitor, no comentário junto aos seus, serviu de guia!
O impróprio do desconhecimento, aos quatro ventos, difundiu-se cedo no sabor da campanha. A oposição valeu-se como acirrada crítica! O fato seria um descaso com os locais!
O fulano, nas urnas, acabou levando um vareio de votos. Algum político, com pretensões de ser prefeito, obriga-se a conhecer e reconhecer dimensões e eleitores!
O poder econômico, em momentos, falha na indução dos resultados. A renovação refina o sistema político-administrativo! As mudanças, como anseio popular, mudam caras e procedimentos!
                                                                                      
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.fundospaisagens.com/imagens-estrada-rural-no-campo-jpg

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