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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A visitação matrimonial


A loucura urbana, com influência da mídia e reformulações na legislação, inova atitudes e valores. Experiências novas sucedem-se nas relações sociais!
As amizades, de maneira geral, mudaram com as agitações e desconfianças. O indivíduo, a título de exemplo, pode falar das relações matrimoniais e sentimentais!
Um casal de enviuvados, com razão de retomar a vida (depois do infortúnio das originais parcerias), resolveu unir afinidades e intimidades.
Estes, numa relação descompromissada, convivem unicamente em dois dias semanais. A convivência diária, conforme a versão destes, geraria o desgaste normal de casais.
Os enamorados, num determinado dia da semana, encontram-se na casa do beltrano e noutra na moradia da fulana. A visita impossibilita conhecer as fraquezas e manias!
O casamento, em forma de namorido, tornou-se uma contínua visitação. As novidades informais persistem no cotidiano das relações finais!
Objetivo, nos encontros, consiste em trocar conversas, gentilezas, intimidades... A vantagem maior reside em não dar tempo para maiores brigas, discursões, repreensões...
O curto tempo evita “um enjoar da cara de outro”. A idade, com a estabilidade econômica, permitiu certas liberdades e luxos. Os cidadãos dispensam a tradicional rotina!
Os relacionamentos precisam elevar e enobrecer os espíritos! A idade, a partir das experiências e vivências, ensina certas lições. As pessoas querem distância de maiores compromissos e encargos.
                                                                                                
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://quadrangularjardsp.no.comunidades.net

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