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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A cantada


Um encontro ocasional, de belos desconhecidos, sucedeu-se num evento comunitário. A conversação, em função das afinidades, tomou sentido em meia à animação musical!
A mulher, bem enxuta e simpática, encantou-se pelo forasteiro. Este, como excepcional galanteador, careceu de deixar por menos. O intruso, na enviuvada senhora, procurou dar ares da ousada e singela graça!
A conversa, em meio à agitação e barulheira, consistiu: “- Estimada! Feliz daquele homem que pôde passar a primeira noite e usufruir desse resguardado corpo. Este, com certeza, sentiu-se amado e reconfortado. As centelhas do paraíso, na flor da idade, viram-se esparramadas! Invejo o infeliz finado!!!”
A fulana, no meio aos embalos musicais e sabores das cervejadas, quis saber: “- Quem és tu? Onde moras? Estás desacompanhado? Nunca te vi? Interessa-me muito?”
Charmes e sorrisos delinearam-se como reconfortantes aromas no ar! Afeto, carência e simpatia a escorrer pelas coloridas e esbeltas faces! Uma relação, com o fogo da paixão, encontrava-se a brotar e florescer!
O beltrano, estando comprometido, exclamou: “- Sou um amante e belo desconhecido! Um aventureiro qualquer! Um homem admirador e apreciador das lindas e fogosas mulheres! Alguma coisa mais sublime como elas! O Todo Poderoso certamente guardou unicamente para si!”
Os eventos festivos mostram-se oportunidades ímpares para conhecer gente diversa e nova. As cantadas e namoros, em meio às afinidades e oportunidades, carecem de idade, raça ou religião!
A primeira impressão faz a crucial e especial diferença! A singularidade, em meio à multidão, atiça a curiosidade e necessidade! As palavras, bem empregadas e usadas, iluminam espíritos e removem empecilhos!
                                                                                      
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da vida: http://lr-assessoriadeimprensa.blogspot.com.br

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