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sábado, 17 de agosto de 2013

A imprescindível necessidade


O indivíduo, com a idade, acomoda-se a ambientes e necessidades. Quaisquer mudanças, em função das readaptações, inspiram aparência de caos e incômodos!
Um morador, no interior das colônias, mantinha certo carro. Este, como veículo velho, ficava mais na garagem do que na real circulação nas estradas e ruas!
Os familiares, a título de gozação e implicância (para comprar novo), diziam: “- O fulano fica a engordar o bem” (numa referência aos animais de criação).
O dinheiro, nas economias, não dava para comprar ou trocar por algum novo. O bem, diante das extremas necessidades, dava ainda para “quebrar uma porção dos bons galhos”.
A realidade, em síntese, consistia: “- Ruim com ele e muito pior sem ele!” O jeito foi administrar a situação. A esperança de comprar algum zero advinha com a melhoria financeira!
O idêntico, em certas parcerias matrimoniais, aplica-se a realidade. “O amor foi-se para o ralo!” Sobrou a necessidade da convivência! A separação torna bem pior a existência!
O transcorrer do tempo revela o verdadeiro íntimo das pessoas. Certos paliativos, como “quebra galhos”, mostram-se excepcionais benesses. O cidadão, com os defeitos e virtudes, precisa aprender a aceitar seus semelhantes!

                                                                                       Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”


Crédito da imagem: http://www.pontoxp.com

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