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domingo, 7 de julho de 2013

Um singelo remédio



Uma cidadã, como as pessoas em geral, adora uns cafés, doces e carnes. O objetivo, em meio à abundância, consiste em apreciar e degustar as coisas boas da existência.
A acidez do estômago foi impondo limites. A gastrite, nas caladas dos comes e bebes, “parecia queimar por dentro”. A azia mantinha-se uma companheira inseparável!
O recurso, como receituário médico, consistiu na compra de algum leite de magnésio (neutralizador). A cura parecia mera esperança! O mal cedo retomava o fôlego!
O paliativo, como receita dos antigos, adveio através do segredo da batata inglesa. Esta, depois de descascada, viu-se esmagada e exprimida. O líquido recolhido como remédio!
Alguma porção de suco, em jejum, acabou consumida. O receituário assumiu ares de milagroso. A diferença, em dias e semanas, resultou em melhoras na disposição!
Os antigos, para cada doença ou ferida, possuíam sua natural solução. As fórmulas caseiras chocam-se com os interesses dos grupos econômicos. O excesso de bebedeira e comilança, somada a vida sedentária, assume ares de exagero e patologia!
                                                                                    
Guido Lang
 “Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://www.seeutivesseumcloset.com.br 

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