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sábado, 20 de julho de 2013

Um modesto cochilo


As eventuais presas, na cadeia alimentar, carecem de dormir e fraquejar. O primeiro equívoco representa o infortúnio. As precauções ostentam-se o prolongamento de dias!
Uma raposa, a título de exemplo, foi invadir o pomar. A extrema fome, num ato infletido, obrigou a enveredar pelas árvores. Os cheiros adocicados, de longas distâncias, mantinham-se o convite à ousadia e risco!
As plantas, localizadas próximo à moradia, mantinha o chamarisco das especiais bergamotas, laranjas e limas. O aroma, na proporção da proximidade, acirrava a imprudência!  
O bichinho, a partir do próprio cheiro, viu-se denunciado. Os cachorros, curtidos pelas caçadas, não tiveram dó e piedade. Estes, de forma aloprada e latidos ímpares, alardearam o ambiente!
O proprietário, na calada e a contragosto da noite, obrigou-se a conferir e intervir na peleia. Ele, de supetão numa bergamoteira, derrubou a indefesa e ingênua raposa!
O animal, em segundos, viu-se ceifado e esquartejado pelos acirrados caninos. Um exclusivo e ímpar cochilo, num momento impensado, bastou para pagar a burrice com a vida!
O idêntico, pelas estradas afora, sucede-se com inúmeros condutores. Estes, num momentâneo lapso, podem causar tragédias e pagar com a existência.
As falhas humanas, a cada prolongado feriadão, espalham dores e ocasionam tragédias! O cidadão, na correria desse global mundo, encontra-se na “chuva da diabólica sina”!
Certos chamariscos, a título de diversão inicial, enterram preciosas vidas. A calma e a prudência precisa ser uma companheira incessante nas vivências. Certos seres e situações não permitem quaisquer cochilos e fraquejos!

                                                                             Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://zayandder.webnode.com.br

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