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quarta-feira, 17 de julho de 2013

O trato das abelhas


Os dias chuvosos e frios achegaram-se com o inverno subtropical. Inúmeros seres encontram-se entocados nos refúgios. Estes, com a carência de sol, esperam melhores horas!
O apicultor, na sua esperteza de manter as colmeias ativas, procura espalhar algum alimento/mel. Este, nas cercanias do pátio, largou sucessivas gramas!
As comunidades, com suas operárias, entram em alvoroço. Os insetos, de imediato, afluem numa romaria ao trabalho. Uma alegria e satisfação em poderem ser úteis!
O criador, nos muitos tratos, gastou uns míseros quilos. As proporções, comparado aos volumes da colheita (na safra), significaram uma ninharia! Uma esparsa percentagem!
O idêntico aplica-se a contribuição fiscal. Os contribuintes pagam somas expressivas em impostos e taxas. Os benefícios, em forma de serviços, recaem numa merreca!
A propaganda de administrações, através da mídia, não passa costumeiramente duma falácia. Muita ladainha para esparsos resultados! O peso da pulga cantada no tamanho do besouro!
Os descalabros, a olhos vistos, revelam-se na educação, energia, saúde, segurança, transportes... O cidadão, nos afazeres do cotidiano, convive com as dificuldades da estrutura!
A insatisfação, não por mera casualidade, tomou os rumos das ruas. O povo, sobretudo a classe média, não comporta a ganância fiscal (comparada a deficiência dos serviços).
Os contribuintes não passam de funcionários indiretos do Estado. A farra, com o dinheiro público, revela-se uma afronta aos trabalhadores (reais produtores das riquezas nacionais). Má gerência demostra sinônimo de incompetência e safadeza!

                                                                      Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://www.baixaki.com.br

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