Translate

quarta-feira, 3 de julho de 2013

O estranho sinal



O forasteiro, no contexto das localidades, anda em muitas paragens do interior. Este conhece moradores, propriedades e residências!
As muitas casas, espalhadas no espaço dos lotes de terras, chamam no geral pouca atenção e interesse. Cada qual possui suas funcionalidades e particularidades!
Uma, localizada na encosta do morro, ostenta um singelo sinal. O viajante, num piscar de olhos, repara o indesejado. Este, para conferir o detalhe, dá mais uma discreta olhada!
A minúcia, na entrada frontal, liga-se a pendurada vassoura. Um artefato, ao descrente, carece de maior significação. O fato passa-lhe despercebido!
O supersticioso, de imediato, almeja distância de maiores relações. Este, como gato escaldado, parece ter medo de água fria! A sorte inconvêm desafiar!
O sinal, no âmbito geral, representa faxina e limpeza. O morador, com o estendido sinal, almeja distância de inconveniências e sujeiras!
O fato, traduzido em palavras, almeja evitar aborrecimentos e incomodações. As ocasionais visitas, no horário do velado sinal, vêem-se impróprias e rejeitadas!
A casa, com janelas e portas abertas, significa moradores atucanados nos afazeres. A ventilação tornou-se necessária para arejar poluídos ambientes e espaços!
O viajante, a todo custo, passa reto. O cidadão não pode ser pedra no caminho de quaisquer semelhantes! A indisposição de uns torna-se um respeito de outros!
Vassouras estendidas significa espantar os maus ares e olhares! Ao bom entendedor meia palavra basta! O cidadão, de boa índole, respeita os desejos e sentimentos alheios!
                                                                                      
Guido Lang
 “Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.formspring.me

Nenhum comentário:

Postar um comentário