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sexta-feira, 5 de julho de 2013

A velha ladainha



Uma anciã, como representante duma entidade, foi convidada para determinado evento público. O objetivo consistia em representar e fazer número!
Os administradores, na gestão da coligação, queriam transformações na estruturação do repasse de verbas. Aquela realidade de projetos para angariar repasses federais!
Os gestores, na auto-avaliação, entendiam fazer grandes mudanças. A reformulação, como aparente revolução, visava redimensionar a distribuição dos recursos.
A cidadã, com meio século de participação (em eventos do gênero), precisou fazer um singelo desabafo. Ela, diante de amigos e conhecidos, externou sua opinião.
A conversação, em síntese, consistiu: “- Escuto há cinquenta anos aquela velha ladainha! Entra e sai administração, muda denominações e discursos. Os propósitos, na essência, mantêm-se os idênticos: colocar a mão no dinheiro alheio”.
A experiência, aos tarimbados, revela: “nada de muito novo debaixo deste velho Sol”. Uns precisam contar méritos para justificar salários!
Uns produzem o tamanho duma pulga e apregoam o volume dum elefante. Mudanças e reformulações fazem-se necessários de tempos em tempos. A idade ensina e revela certas realidades e sabedorias!
                                                                        
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://www.estrela10.com.br

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