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domingo, 28 de julho de 2013

A oportunidade de adubação


A mulher, no contexto do pátio, vivia a reclamar. As folhas, com o advento do outono, caiam e redistribuíam-se pelos quadrantes!
O espaço, com eventuais visitas, ostentar-se-ia imundo! As conversas e fofocas, em função do desleixo, tomariam forma no meio comunitário! As referências familiares não seriam das melhores!
A queixa, em resumo, consistia: “- Nada fica limpo! A gente arruma e desarrumam! A sujeira espalha-se pelo ambiente! A umidade, em véspera de chuva, complementa o aroma com cheiros de putrefação!”
O marido, como companheiro e parceiro da propriedade, procurou dar uma modesta mão. Ele deu-se a incumbência de amontoar e varrer os restos vegetais!
O trabalho, num passo posterior, consistiu em ajuntar e colocar num cesto. Este, depois de cheio, foi despejado nas cercanias das frutíferas.
As bergamoteiras e laranjeiras ganharam adubação! A horta, entre alfaces, couves, rabanetes e salsas, viram-se preservados do ressecamento!
Os resultados, com a massiva fertilidade, viram-se nos meses subsequentes. As plantas, num especial desenvolvimento e verde ímpar, agradeciam deveras pelo excepcional húmus.
Certos problemas revelam-se singelas dádivas. Marido e mulher, numa família e propriedade colonial, complementam-se nas conquistas e tarefas. A natureza, na discrição da seiva, ostenta-se um constante morrer e renascer!

                                                                               Guido Lang
 “Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://indaiatuba.olx.com.br

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