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sexta-feira, 19 de julho de 2013

A ocasional convivência


O homem e a mulher, num congestionado centro urbano, aconchegam-se numa mera casualidade. Estes, entre o mar de gente, encontram-se solitários e tristes!
O par, em função da estabilidade financeira, pode dar-se o luxo de folgar e passear. Estes, num mero dia de semanal trabalho, procuram conversar e conviver!
Uma companhia momentânea, em função da assemelhada idade, mostra-se o encontro. O desejo foi de criar uma velada afinidade e amizade!
Uma oportunidade, entre os muitos anos de existência, consistiu em conhecer mais alguém interessante! Um ser a mais entre os milhares de amigos, parentes e vizinhos.
O momento, nos restritos espaços de assentar, ocorreu num banco de praça. As conversas, sobre variados assuntos, sucederam-se na meteórica convivência!
As partes, como velhos conhecidos, perpassam o tempo numa animada conversação e reminiscência! As histórias de vida vêem-se relatadas!
A avaliação, na hora da separação, foi de ter sido proveitoso! Conhecer e conviver com alguém de acentuadas diferenças no modo de existência!
As conversas compartilhadas numa época de escassos relacionamentos urbanos. O respeito às diferenças de crenças e valores ostenta-se numa nobre virtude!
O fulano ser uma companhia bacana e variada. Os recém-amigos combinaram-se de em outro momento repetir a dose! O aconchego de próximos revela-se uma necessidade!
A era global, apesar da miscelânea de contatos, exige ainda a concreta convivência. As pessoas encontram-se disponíveis na proporção das aproximações e conversações. As palavras, bem dirigidas e empregadas, despertam o afeto e a solidariedade!
                                                                                                
 Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br

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