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quinta-feira, 25 de julho de 2013

A caçada amorosa


Um jovem, ao cidadão tarimbado, pediu a manha de chegar às meninas. Elas, nas colônias, mantinham-se escassas e exigentes!
O fulano, morador das colônias, mantinha poucas chances de arrumar uma em especial (diante das incursões e ousadia da gurizada das cidades). O embaraço via-se como um tremendo empecilho!
O senhor, com muita quilometragem (rodada nas colônias e cidades), explicou-lhe o segredo. Este deveria nortear-se pelo exemplo da caçada aos pombos do mato.
As aves, num protótipo de ousadia e vigilância, revelam-se deveras xucras! Os caçadores, audazes e experientes, conseguem unicamente abatê-las!
O senhor, em síntese, explanou: “- O caçador, diante da ave deveras arredia, coloca algum alimento próximo ao córrego ou nascente. Insiste, por alguns dias, no ato. Este, na hora do abate, fica de tocaia. Os pombos vem comer e ele dá o certeiro tiro!”
Este, na sequência, concluiu a explicação: “O enamorado, à menina escolhida, seiva com agrados, elogios, sorrisos... Ela, aos poucos, aconchega-se e cai na manha. A inteligência e paciência mostram-se primordiais”.
Quê uns tem demais, outros tem de menos! O difícil de uns, mostra-se fácil a outros! O cidadão, nas ambições e desejos, precisa arriscar a sorte e colocar de lado a timidez!
Cada qual com as espertezas e inteligências para atingir os objetivos. As dúvidas e perguntas do povo explicam-se com linguagens acessíveis e exemplos concretos. O óbvio, dos adultos, precisa ser explicado e exemplificado às crianças e jovens!
                                                                                 
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://1ms.net

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