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segunda-feira, 22 de julho de 2013

A avaliação do apicultor


Um agricultor, num teste de eficiência, procurou avaliar o trabalho das abelhas. Este, num dia ensolarado e quente, espalhou algumas gramas de mel pelas cercanias do pátio.
O aroma adocicado, em minutos, fez aparecer às primeiras. Ele, como curiosidade, tentou afugentá-las! Outras, em instantes, somaram-se a conhecer o alimento!
O colonial, a contragosto, procurou retomar a prática de querer afastá-las. Elas, em agressivos sobrevôos e em maior número, passaram a oferecer forte e unida resistência!
O morador, num segundo momento, necessitou simplesmente correr da massiva invasão. Os insetos, numa acirrada romaria de mini-enxame, afluíram de inúmeras comunidades.
O propósito incessante foi de fazer seu trabalho. A missão de carregar e colher alimento. Os insetos, da função, não arrentaram o “pé” um centímetro sequer!
O idêntico aplica-se as inovadoras e progressistas cidades e países. Os lugares, a semelhança das abelhas, vêem-se invadidas pelos forasteiros. Estes, das paragens mais distantes e diversas, afluem aos milhares ou milhões.
O dinheiro, à semelhança do mel, atrai as levas humanas. A infraestrutura existente, com o inchamento, revela-se logo deficitária. Os cortiços e favelas, aqui e acolá, passam a pipocar nas periferias urbanas.
O comportamento social norteia-se pelas necessidades monetárias. Os homens, nalgumas barbaridades, superam a fúria irracional. As famílias direcionam-se na busca incessante pela dignidade e qualidade de vida!
                                                                                            
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://www.qualitaturismo.com.br

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