Translate

domingo, 2 de junho de 2013

Os encantos da notícia


Um cidadão, como individuo esclarecido e instruído, mantinha o singelo hábito de escutar notícias. Estas, nos muitos sucedidos diários, viam-se ouvidas na calada da manhã ao declinar do dia.
O fulano acordava e ligava o rádio (em determinada emissora). Os sucedidos, nos noticiários, continuamente eram comentados e repassados. O volume de informação, no espaço de décadas, criou uma ampla e ímpar cosmovisão.
Quaisquer assuntos e temas podiam ser comentados e debatidos (como algum especialista ou profissional da informação). Este possuía opinião própria sobre as muitas e variadas problemáticas nacionais e sociais.
O aumento da população, no acréscimo e ampliação das cidades, levou a banalização da selvageria. O cidadão, a cada dia, tomava conhecimento de mais alguma ímpar atrocidade humana ou falcatrua aos cofres públicos.
As pessoas, pelo dinheiro, “destruíam-se literalmente como animais”. O fato levou ao desestimulo e perdas do amor e encanto às informações! O fulano, com razão de não aborrecer e estragar o humor, passou a escutar música (em detrimento aos noticiários). Os ocorridos, de alguma forma, influíam no seu estado do espírito.
O cidadão, no cotidiano das vivências, vê-se surpreendido com as barbaridades e roubalheiras. As pessoas, de maneira geral, ostentam-se muito cruéis com os estranhos. A burrice e irracionalidade não têm fim e limites na existência humana.

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://michiganlegion.org/

Nenhum comentário:

Postar um comentário