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domingo, 2 de junho de 2013

O pedido de subida



Uma turma, dum punhado de funcionários, encontrava-se no hall de entrada de um prédio. Um imenso edifício, de inúmeras salas, como local de trabalho no serviço público.
As brincadeiras, conversas e cumprimentos tomam vulto na proporção das achegadas. O pessoal, como interação e passatempo, comenta as afrontas e ocorridos! Algum comentário, fofoca ou implicância sempre rola no início dos expedientes!
Uma senhora moça, ao desbocado colega, solicita e pede: “- Vamos subir!” O cidadão, de imediato, admira o convite e acata a ordem. Uma meia dúzia de gente ouviu aquela singela conversa!
O malicioso colega, na extrema carência e intensão da quarta-feira, rebate: “- Como vou negar uma oferta dessas? Esta advinda duma elegância? Certas ofertas e pedidos não tem como recusar? Uma segunda oportunidade nem sempre advém! O másculo, para se prezar, precisa demonstrar a eficiência no exercício efetivo!”
O pessoal, em meio às gargalhadas e gozações, compreendeu de imediato o jogo de palavras. As coisas de sexo a todos desperta e interessa! A curiosidade, ao subir, relacionava-se ao elevador (na direção das salas superiores).
As entrelinhas revelam as veladas práticas. Ao bom entendedor meias palavras bastam! Os temas de sexualidade cedo vêem-se assimilados e compreendidos!

Guido Lang
“Singelos Sucedidos do Cotidiano da Existência”

Crédito da imagem: http://quersabermeublog.blogspot.com.br

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