Translate

quarta-feira, 19 de junho de 2013

O poder do dinheiro



Um morador, nascido e criado numa determinada localidade, resolveu testar sua  fama e influência. Este, como ativo membro das entidades comunitárias, concorreu a vereador.
Outro forasteiro, recém achegado ao lugarejo, fez-lhe concorrência na caça aos votos. Este, de forma ardilosa, valeu-se de fins escusos (das compras e favores).
Os dois, diante do número restrito de eleitores, tinham dificuldades de eleger-se conjuntamente. A solução foi somar votos em casa e buscar outros vários fora!
O pleito transcorreu com os seus  ansiosos resultados. Adveio a alegria e decepção! A felicidade do segundo, com ampla votação, levou a eleição. Este, nas administrações posteriores,  reelegeu-se  (com as tradicionais práticas dúbias e desleais).
O primeiro, com sua honestidade e transparência, manteve a maior decepção e frustração.  A folha corrida, dos serviços comunitários prestados, somaram-lhe escassos votos. Uma mereca comparado a quantidade da concorrência!
O derrotado, em síntese, pode unicamente contar com o apoio de alguns amigos e familiares. A experiência, em eleições, revelou a dificuldade de trabalhar contra o poder dinheiro.
O cidadão quer conhecer seu conceito comunitário: este precisa unicamente concorrer nalguma eleição. O poder econômico direciona os resultados eleitorais. Algumas perdas, em função dos aborrecimentos e atropelos futuros, revela-se um ganho!
                                                                    
   Guido Lang
                  “Singelas Crônicas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.blognacarteira.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário