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quinta-feira, 27 de junho de 2013

O cochilo na esperteza



Um morador, em função de encomendas de carnes, abatia seus jovens galos. As galinhas, com a inexperiência dos frangotes, sentiam-se carentes e desprotegidas!
Os machos, de alguma distância das vizinhanças, afluíam como chefes. Estes, em escasso tempo, cantaram glórias das companhias e conquistas!
Os haréns viam-se constituídos num “vap e vup”! A ousadia de alguns, em meio a estranhas terras, foi de afugentar os fracos e novos. A petulância levou a represálias!
Um galanteador, como esbelto e fortão, resolveu inovar. Ele, não podendo levar as galinhas, procurou fincar as raízes no espaço. Ele, no cochilo da esperteza, acabou invadindo o alheio galinheiro.
O criador, como incômodo visitante, aplicou-lhe as graças de ceifar a cabeça. Aquela história, de estranhos quererem mandar nos alheios pátios, funciona mal nas colônias!
Quaisquer proprietários, na concessão das suas instalações e terras, carecem de maiores chefias. Estes, como filosofia básica, dão as coordenadas no patrimônio.
Os próprios das espécies, das variadas criações domésticas, espantam e reparam os eventuais intrusos! A discrição, com a eficiência no negócio, representa o segredo da sobrevivência!
Os machos cedem cedo aos caprichos e mimos íntimos. Certas escolhas não passam de belas armadilhas e dispêndios. Quaisquer cuidados, diante da astúcia humana por dinheiro, revelam-se ineficazes e perigosos!

                                                                                     Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.agricolaepecuaria.com.br

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