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sábado, 29 de junho de 2013

A melhor idade


Uma cidadã, numa vida inteira, encontrava-se submissa a terceiros. Ela, na aposentadoria, pode mudar os desígnios e objetivos!
Esta, na infância, manteve-se submissa ao mando dos pais. As proibições eram muitas! O casamento achegou-se! O marido davam as rédeas. O controle íntimo conhecera “a marcação cerrada!”
Os filhos, num toque, advieram na família. Estes aumentaram as necessidades e obrigações. O trabalho, como complemento de renda familiar, tornou-se uma realidade.
As dedicações, horários e tarefas viram-se contínuos cobranças na casa e empresa! O tempo, como descanso ou folga, vieram sempre contados nos minutos! Cobranças de todos os lados e modos advinham das chefias!
A fulana, depois de muito contribuir e descontar, conheceu finalmente o almejado benefício. A viuvez, aos sessenta anos, tinha-se igualmente sucedido!
A liberdade, com ausência do parceiro e  maioridade dos filhos, pode “tomar as asas da existência”. Esta, dono do próprio nariz, pode organizar finalmente seus louros dias!
A organização, na melhor ou terceira idade, relacionou-se a degustar boas comidas, estender as horas de sono, passear a quaisquer horários, viajar noutras paragens... Ela pode planejar e ser independente!
A fulana, em semanas e meses, ganhou fisionomia revitalizada e sadia. Anos somaram-se ao conjunto das expectativas de vida! Os sorrisos retornaram aos lábios!
A independência econômico-financeira mostra-se razão de felicidade. Umas realidades, para uns, mostram-se bastante fáceis; para outros, no entanto, ostentam-se deveres difíceis. O indivíduo, com folgas e tempo, adquire maiores ânimos e desejos de vida.
                                                                    
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.tremdavale.org

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