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quarta-feira, 5 de junho de 2013

A incômoda concorrência


Um empresário colonial, por décadas, mantinha uma modesta e tradicional ferraria.
Este, no dedicado e penoso trabalho, pode ganhar um bom dinheiro. A qualidade de vida, em casa, estudos, terras e veículos, mantinha-se uma realidade familiar.
Duas outras empresas, numa certa ocasião (de antigos funcionários), abriram e instalaram-se nas cercanias. A clientela, com serviços melhorados, precisou ser atraída e dividida.
Os investimentos, em ampla escala, foram necessários para garantir competitividade e qualidade. O lucro, no geral, acabou diluído e estreito. Ferramentas agrícolas, como produtos (frente à concorrência), foram aprimoradas e criadas como inovações!
O proprietário, com sua sabedoria de ancião, externou sua experiência e lógica. Ele, para amigos, conhecidos e familiares, falou no meio comunitário.  
Esta, em síntese, consistia: “- A concorrência ostenta-se muito bom e saudável na proporção de não ocorrer no ramo da atividade da gente!” A competitividade e produtividade também tem seus limites.
O idêntico aplica-se às críticas. Estas revelam-se boas e interessantes desde que não sejam para a gente! Mestres, nas escolas, desenvolvem o espírito crítico nos alunos, porém para os alheios e em detrimento deles próprios!
A vida ensina certos conhecimentos e experiências. As oscilações econômicas, numa economia de país instável, mudam rapidamente nas condições produtivas. As reservas acumuladas, na época das vacas gordas, mostram-se esperteza e precaução contra os infortúnios.

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://blogrhinovar.blogspot.com.br/

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