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quinta-feira, 23 de maio de 2013

A leitura dos enigmas da alma


Certo colono, no exemplar pomar, vivia a apreciar e degustar saborosas frutas. As plantas, por ter sido adubadas e plantadas por suas mãos, pareciam assumir uma consideração e gosto especial.
O colonial, na sua singela experiência de homem da terra, conhecia perfeitamente a diferença entre as frutas. Os inúmeros anos, em meio aos pomares, tinham-lhe ensinado certos segredos da fruticultura!
As bergamotas, laranjas e limas, com maior insolação, revelavam-se as mais adocicadas e saborosas. As picadas, pelos insetos, cedo revelaram-se doentes e podres. Outras, de muito maduras, apodreciam ou caiam dos pés... Os olhos, pelo conhecimento da experiência, mostravam-lhe essa singela realidade.
O idêntico aplica-se a fisionomia das pessoas. Os olhos, através da leitura das faces, permitem a leitura dos segredos. A diferença, entre adoentadas, amadas, infelizes, solitárias e tristes, salta aos olhos aos entendidos das ciências do espírito!   
Os especialistas, estudiosos da alma humana, precisam só saber fazer a leitura das aparências e características da fisionomia! A realidade existencial, de cada qual, encontra-se impregnada! A habilidade consiste somente em decifrar os escamoteados enigmas!
A realidade revela-se nas entrelinhas dos fatos e vivências. O cidadão pode enganar a muitos, porém não consegue a todos. A vida, com os muitos dias, cria e ensina certas filosofias e sabedorias.
                                                                       
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da  imagem:http://jalternativo.hospedagemdesites.ws/?p=854 

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