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segunda-feira, 20 de maio de 2013

A imprópria troca


Um modesto cidadão deu uma de aventureiro e retrógrado. Este, no marasmo e rotina do casamento, queria nova companhia e parceria.
O camarada, nos muitos bailões, trocou a esposa pela aventura. O relacionamento revelou-se promissor! A nova companheira, debaixo dum idêntico teto, tornou-se a esposa. Os dias, num curto espaço de tempo, revelaram a outra fase da moeda!
A falsidade e traição, da segunda, tornaram-se uma rotina e sina. Amigos e conhecidos, em meio à discrição dos avisos, induziram a conferir a malandragem e traição. Os próprios olhos deveriam presenciar os beijos e carícias com algum terceiro.
A observação e reparação, num certo evento festivo, apanhou no flagrante a sicrana. As atitudes e fatos não tinham maneira de serem desmentidos e negados! A alternativa consistiu em cada qual apanhar suas trouxas e seguir sua vida!
O aventureiro, no final das contas, acabou ficando de mãos vazias. A primeira, nessa altura do campeonato, tinha encontrado e refeito sua parceria. A segunda, como grande amor, fora uma decepção e frustração!
A alternativa consistiu em partir para uma terceira iniciativa! O resultado foi ficar sem moradia. Este, como pai, obrigou-se a morar de favor num filho.
O difícil e dolorido foi trocar dois por nada! A batalha, nos muitos eventos festivos, consistiu em achar e conquistar outra alma gêmea! A procura, depois de certa idade, revela-se uma loteria!
O imprudente consiste em trocar o certo pelo incerto! Os riscos existem nas diversas empleitadas e iniciativas. O casamento ostenta-se no negócio mais arriscado e audacioso duma existência!

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://guiadasnoticias.com.br

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