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sexta-feira, 3 de julho de 2020

A APRECIAÇÃO DOS FRUTOS


Guido Lang

O ancião, na inteira essência, peleou pesado na subsistência familiar. A carestia, na infância e adolescência, viu-se vivenciada. As sobras, em décadas de economia, permitiram comprar morada e terra. Os filhos, no possível, foram gerados no sensato conforto e receberam de vida a educação/formação. As primaveras, nas agitações e atropelos, transcorreram rápidas na direção dos sessenta anos. O momento real sinaliza escasso tempo na ocorrência do derradeiro repouso. O princípio, nos legados, assiste em “fechar com chave de ouro”. O intento no escasso tempo (de “serão”) advém em usufruir das conquistas e realizações. O principal passatempo subsiste em conviver com os netos e conversar com os conhecidos. Os trabalhos, em rotineiros, acontecem em singelos afazeres. O empreendedorismo, em novas iniciativas, ganhou pausa. Os filhos, nos sustentos, convêm “caminhar nas próprias pernas”. O propósito no desfecho da vida consiste em “levar horas mansas”. O prazer na sobrevida acende em apreciar os instantes. As coisas num dia terminam (inclusive na própria vida).

* Fonte: Guido Lang (Livro "Ciência dos Antigos").

* Crédito da imagem: https://kdfrases.com/frase/156669.

* Postagem: Júlio César Lang.

* PROIBIDA A REPRODUÇÃO INTEGRAL OU PARCIAL DO TEXTO SEM A MENÇÃO DA REFERIDA FONTE (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

* Sugestões de páginas de leitura:
http://teutoniaemhistoria.blogspot.com/
http://guidolang.blogspot.com/


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