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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Um cuidado excepcional


Uma senhora, no expediente da faxina (de um grande prédio), encontrava-se a varrer corredores e entradas. Forasteiros e funcionários, nestas idas e vindas, mantiveram um escuso e singelo cuidado.
Um detalhe, a princípio despercebido e insignificante, via-se inserido neste comportamento. As pessoas, de maneira geral, conheciam o princípio. Elas, no entanto, careciam de “comentar a fé”. Este, em termos gerais, ligava-se a uma escamoteada crendice!
A doutrina, bastante difundida na surdina, liga-se a eventual negligência. O indivíduo, em meio aos atropelos e correrias diárias, não poderia ter varrido os calçados.
A varredoura, num descuido da eventualidade, representaria tremendo azar nos relacionamentos amorosos. Os azarados acabariam incorrendo na falta de propostas!
As vítimas, na inconveniência, acabariam com a infelicidade de casar. O matrimônio, conforme a crendice generalizada, restringir-se-ia unicamente a situação de "namorido" (ficar sem compromisso).
Quem não aspira a uma boa e interessante companhia? Uma parceria, no ambiente caseiro e “cobertor de orelha em meio ao frio de inverno”, para compartilhar alegrias, conquistas e tristezas.
A cara metade, com raras exceções, ostenta-se uma aspiração generalizada para constituir família! Um princípio, de maneira geral, prevalece nas relações: “Digas com quem andas e eu te tirei quem és!”
Inúmeras convicções norteiam nossas ações e passos. As crendices, com aparência de absurdas ou ridículas, possuem igualmente um fundo de verdade. Quem não possui suas crenças e manias!

                                                                            Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”


Crédito da imagem: http://www.relacionamentos.org

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