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quinta-feira, 1 de junho de 2017

A justiça divina

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O morador, na condição de estranho, contraiu sucesso e suspeita. As incursões, em alheios domínios, disseminaram-se pelas linhas. Os artefatos, em especiais maquinários, acorriam surrupiados. As invasões, em casas (desocupadas), incidiam na primazia e rotina. Os procedimentos, em seguranças e vigilâncias, redobraram na comunidade. Os boatos, em atrevido e exímio ladrão, correram “lábias e paragens”. Os intuitos, em “alocar ratoeira”, advinham na fantasia (da desforra). O apanhado, no flagrante, incorria no demorado ou inviável. A pilhagem, em vários anos, despontou nas vizinhanças. A acertada obra, em incursão em residência, conduziu na brusca queda. O ferido, na coluna, deduziu no fecho das empreitadas. O avultado, em décadas (de rapinagem), completou gasto (na cura). A invenção, no indevido, originou enormes aflições e reflexões. O exame de consciência, na paralisia, ocorria no disponível tempo. A pessoa, nas ações e obras, presta contas (na justiça divina).


Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://cescrista.blogspot.com.br

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