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segunda-feira, 8 de maio de 2017

O descuido coletivo

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O lixo, em inorgânico e orgânico, estendia-se no espaço (da via). Os exteriores, em desleixo, acometiam higienes e olhares. O material, em detritos (cascas e folhas), caía em feitios de empecilho e imundície. As pessoas, em pedestres e veículos, circulavam no ativo (dos lixos). A apatia, em coleta, recaía na exclusiva obrigação pública (na fantasia dos rotativos). O residente, em filho das colônias, avistou obrigação e propriedade. A varredura, em aparências de arranjo e capricho, proviria na alameda. Os materiais, em dejetos orgânicos, afluíram em excelente adubação. A horta, em acréscimo, caiu na bênção e gratidão. O miúdo, no avultado sucessivo, resultou no apinhado monte. O inorgânico, em embaralhado e extraído, convergia em ensacado (ao rejeite da coleta). O sujeito, no pouco, ajuda no conjugado (na atenuação das cargas públicas). O ente coletivo, nas múltiplas atribuições, fraqueja nas competências. O pouco, em cada um, avoluma muito no unido. O brio, no espírito, exterioriza-se nas ações.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://bbel.uol.com.br/

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