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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

A usual cedência

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Os vizinhos, em amigos e parceiros, viviam em falas e ligações. As famílias, em cerne da linha, distinguiam-se pelas origens. Os escambos, em benefícios, caíam no coleguismo. A inicial, em esmerada, advinha na guarda de espécies. Os achados, em animais e vegetais, assistiam-se abrigados (na genética). A segunda, em jovem e interesseira, caía em banais pedidas. As finezas, em aves, gomos e sementes, afluíam em concessão. O custo, em ação de perpetuação, via-se suprimido (no geral). A prática, em amanhado genético, caía no costume colonial. A doadora, em ocasião, ansiou variedade de flor (em troca). A espécie, em esplêndido jardim, enobrecia pátio. A equivalência, em elegância, acudiu acobertada (em intencional amnésia). A conduta, em invejosa, brotou na aclaração. O solicitado, em renovação, andou logo rejeitado. O preceito, em ínvido, abdica em pedida. A negativa, em cedência, acerta em baixa brotação e sorte. As proles, em envelhecidas relações, cultivam memórias e suspeitas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias” 

Crédito da imagem: http://www.biowiki.com.br/

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