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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

O inexplorado urbano

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O parco chão, no diferencial (dos desperdiçados), salientava-se na cidade. O espaço, em “ilha de produção”, afrontava “selva de pedra”. O residente, no exercício, versou em adubar, lavrar e plantar área (em horta). O verde, na obra, acudia no agrado e encanto. Os andantes, no instante, explanavam olhares. O jardim, em ativos plantios (próprios à ingestão), via-se ganho e menção. O padrão, em descampados, serve no aproveitável e explorável. As urbes, em ensaio (prático), deveriam cair em provisão. Os ociosos, aos milhares, obteriam comida e ofício. A agricultura, na jardinagem, aparece no inexplorado urbano. O Estado, em mutirão, fixaria “interessados e recolhidos”. Os resultados, em múltiplos itens, cairiam na fácil e ligeira produção. A água, na irrigação, adviria da coleta (das calhas). O fato ratifica: “se esforçando dá”. As cidades, no porvir, precisam reavaliar descampados. A população, em megacidades, força-se a acolher cultivos. O governo, no talhe da visão, exterioriza atuação.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://riopretocult.com.br/

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