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sábado, 3 de setembro de 2016

A atuação do podador

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O colonial, na ajuda de auxiliar, abraçou distinto desafio. A precisão, em grana, forçou assumir riscos. A ampla árvore, no cravado da casa e rua, caía em risco e sombra. Os largos e içados galhos, na velha nogueira, ruíam na insônia. As folhas, na invernia, aterravam desvios e enchiam calhas. A sombra, no úmido, roía construções. Os galhos, em amplos e graúdos, acudiam no temor em acidentes... O podador, na destreza, alocou mãos. O modelo, na imitação do serrador (de lenha), ocorria na circunstância. Os galhos, em atenuados nas pontas, afluíam no primeiro corte. Os amplos, no enlaçado, viam-se ceifados e puxados na calma. O tronco, no aspecto de estaqueada tora, andou decepado no fecho. O material, na “abolição da trincheira”, afluía retalhado no chegado. O ente, no suspenso em alçados galhos, “fazia sombra aos hábeis símios”. Os humanos, na assistência dos utensílios, apresentam-se senhores do mundo. O serrador, em motosserra na mão, conta-se um reformador de paisagens.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.preservepaisagismo.com.br/

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