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domingo, 7 de agosto de 2016

O destruidor de lares


O agricultor, no residente das colônias, externou cuidado e inquietação. A conduta, no corriqueiro convívio, cai na ocorrência. Os varões, no consórcio, nutrem exato pavor. A fama, em “exposto corno”, afronta os brios. A faina e idade, em árduas tarefas, advêm em fraquejo dos instintos. Os matrimônios, em distintos tempos, afluem em discórdias e vaivéns. Os incursos, no “famigerado Ricardão”, abeiram-se nas ocasiões. A carência, na “insatisfação do encarregado ofício”, reforça chance. Os artifícios, no dissimulado íntimo, acabam dados em apoio e suprimento. As desavenças, na cólera, aguçam exercícios. A represália, na traição, toma aspecto (entre antigos apaixonados pares). A aventura, na aleatória distração, passa em usuais separações e selvagerias. O espectro, no vulgo de “Destruidor de Lares”, acha-se de tocaia. As alusões, no contubérnio, resultam na “quebra de confiança”. A curiosidade, em humanos, agencia intenção. A pessoa, na mágoa e raiva, esquece-se de medir ações.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://passarinhosnotelhado.blogspot.com.br/

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